Festival Intercéltico de Sendim revelou novos nomes da folk e deu a conhecer tradições
“É importante este dinamismo e acho que é muito agradável chamar o povo e as pessoas de fora a participar nestas actividades”, referiu Odete Pereira que viajou até Sendim para o festival.
Ao palco subiram este sábado os mirandeses Trasga, os únicos a cantar na segunda língua oficial do país no Intercéltico. Célio Pires da banda acredita que é importante a região estar representada no festival.
“Creio que se justifica um grupo da terra, até porque as pessoas que vêm ao festival não vêm só para ouvir música, mas também para ouvir a segunda língua oficial de Portugal. Fazemos músicas originais todas em Mirandês e somos o único grupo que fazemos um concerto inteiro assim”, explica o músico que canta, toca sanfona e é responsável pela maioria das criações do grupo.
Mário Correia, o director do festival reconhece que à 17.ª edição o intercéltico de Sendim já “não atrai as mesmas multidões” de antes, mas acredita que cumpriu um papel: o de “servir de modelo de inspiração para outros festivais de música similares”.
17 anos depois da primeira edição o Intercéltico continua a dar a conhecer novas bandas folk do panorama ibérico ou vindas da Irlanda, em pleno planalto mirandês. Escrito por Brigantia.