Escapadinha da Primavera na Rota da Terra Fria Transmontana

02-04-2015| PUBLIREPORTAGEM

Na primavera a Terra Fria Transmontana ganha novas cores, aromas e sabores, convidando os visitantes a descobrirem a região entre dias amenos e cenários marcantes. É tempo de sair à rua, abrir pulmões e respirar fundo. Depois, estrada fora e pés a caminho. Há que aproveitar os dias maiores e as paisagens que parecem não ter fim. Quando a Natureza é generosa há espaço para tudo e tempo para todos.

Qualquer pretexto é bom para conhecer a região da Terra Fria Transmontana mas a chegada da primavera traz mil e uma novas razões que justificam a viagem até ao extremo nordeste do país. Quem procura uma experiência total tem à disposição um circuito com mais de 450 quilómetros – a Rota da Terra Fria Transmontana – que desafia os visitantes a percorrerem de automóvel os cinco concelhos deste território: Vinhais, Bragança, Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro.

A extensão e diversidade da região aconselham uma estadia sem pressas, por isso, foi criada uma Escapadinha de Primavera com programas de duas noites/três dias ou quatro noites/cinco dias que incluem alojamento, refeições e atividades, além de um mimo especial – a Maxi Box – composta por produtos típicos locais. Durante a viagem os participantes irão apreciar estas paragens com olhos de ver mas também vivê-las, experienciá-las e saboreá-las. E é tão fácil tomar-lhes o gosto…

Pés na terra e olhos no céu

A chegada da primavera à Terra Fria Transmontana revela-se particularmente exuberante na Natureza, transformada por estes dias numa autêntica paleta de cores. Se as estevas e as amendoeiras em flor (sobretudo em Mogadouro) salpicam as encostas de branco, as giestas e as urzes pintam-nas de amarelo e lilás, já para não falar das surpreendentes matizes que os carvalhos adquirem. Em plena floração estão também as plantas aromáticas e medicinais, enquanto as pantorras (cogumelo comestível) despontam da terra (nomeadamente no Vale do Sabor e no Planalto Mirandês) para fazerem as delícias à mesa.

Na primavera os céus da região também ganham mais vida do que nunca, atraindo inúmeros observadores de aves a, pelo menos, dois locais incontornáveis dobirdwatchig. Um deles é o Parque do Douro Internacional, onde se avistam, por exemplo, abutres do Egipto, águias-reais e grifos, enquanto o outro é o Parque Natural de Montesinho, berço do único casal de petinhas-ribeirinhas que nidificam em Portugal. Esta é, definitivamente, uma terra de exceção.

Lugares e tradições de sempre

A Natureza abençoou estas paragens mas o Homem também deixou marca por isso vale a pena conhecer os principais centros históricos de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais. Desde logo salta à vista o contraste entre a monumentalidade de alguns edifícios e a singeleza do velho casario que ainda guarda lojas de comércio tradicional, oficinas de artesãos e tascas à moda antiga.

Intocáveis continuam também muitas aldeias, mas há uma que sobressai, pelo modo de vida comunitário que manteve a entre-ajuda e partilha dos instrumentos de trabalho, dos fornos de cozer pão e do pastoreio: Rio de Onor. Um exemplo vivo de apego à terra que também pode ser descoberto nos vários museus rurais existentes na região, de Miranda do Douro a Lorga do Dine (Vinhais), passando por Babe, Caravela e São Julião de Palácios, estes três no concelho de Bragança.

O jeito transmontano, da gastronomia às artes

Chegou a primavera, renova-se também o espírito e faça-se a festa. Na Terra Fria Transmontana, a nova estação é celebrada das mais variadas formas, a começar pela mesa, que tem fama de ser farta e gulosa. Em pratos mais leves, como as saladas de azedas ou meruges, ou mais substanciais, caso do borrego assado, há muito para comer e chorar por mais. Já em matéria de doces, o folar é rei e senhor em época pascal.

A gastronomia serve de tema a várias eventos, como a Semana Gastronómica do Borrego, em Vimioso, ou a Festa da Bola Doce e Produtos da Terra, em Miranda do Douro mas o artesanato também é chamariz, por exemplo na Feira das Cantarinhas, em Bragança, ou na Feira Franca de Vinhais. Já Mogadouro dedica esta época à cultura, com uma feira do livro e uma palestra sobre Miguel Torga e Trindade Coelho, dois escritores transmontanos que imortalizaram as paisagens, as gentes e a identidade da região. Mesmo assim, lembra a Rota da Terra Fria Transmontana, “não se pode conhecer uma terra sem nunca a ter visitado. Por muito que dela se fale, por muito que dela se escreva, só a presença nos dá a noção de escala, só a convivência nos desvenda a alma do povo”. Consegue ouvir o chamamento? A resposta está à distância de uma Escapadinha da Primavera.