EDP leva artistas a intervir em dezenas de estruturas de quatro concelhos do distrito
O projecto implica a criação de residências artísticas comunitárias, promovidas pela fundação EDP, que têm por fim fazer intervenções artísticas, nomeadamente gráficas, em contexto rural e territórios de baixa densidade populacional.
Sofia Lage, da Fundação EDP, explica que haverá cerca de uma dezena de intervenções em cada um dos quatro concelhos a cargo de um colectivo, que vai incluir artistas locais e de outras zonas do país.
“Aquilo que se pretende é que em cada concelho haja intervenções de residências artísticas por um colectivo, o volume de intervenções é cerca de 10 em cada concelho. No final vamos ter um roteiro de arte urbana e contemporânea, de diversas linguagens artísticas, desde uma formação mais académica até uma ‘street art’”, explica.
De acordo com os promotores do programa de residências artísticas a identidade local será respeitada nas intervenções realizadas.
“Terá uma lógica de não intervir sem respeitar. Os artistas trabalharão em profunda colaboração com a comunidade e o território, de forma a que tenham matéria para desenvolver as suas linguagens a memória a identidade e o património local”, refere.
Das estruturas a ser intervencionadas cerca de metade são da EDP, como os postos de transformação e, no caso de Miranda do Douro, o muro da barragem que deverá reflectir o 2 que se pode ver no penedo amarelo do lado espanhol.
A cadeia velha, em Miranda do Douro, ou os Silos da EPAC, em Mogadouro, serão outras das estruturas que vão servir de tela.
Até ao final de Setembro, todas as intervenções deverão estar concluídos. Escrito por Brigantia.