Miranda do Douro equaciona profissionalizar grupos de Pauliteiros
m declarações à agência Lusa a propósito do 1.º Encontro de Pauliteiros de Miranda, Artur Nunes adiantou que a ideia passa por analisar a forma de dançar dos diversos grupos e daí partir para a definição do seu futuro.
"Seria importante encontrar um padrão comum para alguns 'lháços' (danças), para assim poderem ficar tipificadas nas comunidades de dançadores", afirmou ainda o autarca.
No encontro, que decorre no dia 15, pretende-se também "clarificar conceitos e desmontar ideias feitas erróneas sobre muitos dos aspetos relacionados com a dança dos paus",enfatizou o autarca.
A ideia agora lançada passa por "(re)forçar" esta imagem de marca que são os Pauliteiros de Miranda e, ao mesmo tempo, "estimular uma cultura, uma história, uma tradição e uma economia".
Se num passado recente a danças dos paus era exclusiva dos homens, começam a aparecer por todo o Planalto Mirandês, "com grande vigor" grupos de paliteiras.
Os Pauliteiros de Miranda, um dos símbolos culturais do Nordeste Transmontano, marcaram presença que em países como Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Suíça, Itália, Angola, Canadá, Estados Unidos e Dubai.