Jornadas Europeias de Arqueologia - JEA 2022
24 a 2022/06/26
No âmbito das Jornadas Europeias de Arqueologia 2022, que decorrem entre os dias 17 e 19 de junho, o Município de Miranda do Douro vai promover, entre os dias 24 e 26 de junho, as seguintes atividades: Atelier de olaria antiga e Ciclo de cinema arqueológico. Pretende-se com esta ação sensibilizar a população para este tema e a sua multidisciplinariedade. Participem.
24 de junho
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17h00 - Atelier de Olaria Antiga
Inscrições: até dia 22 de junho junto aos Cabanais do Castelo.
Limite de participação: 15 pessoas.
Local: Alcáçova do Castelo de Miranda do Douro.
Ciclo de cinema arqueológico
25 de junho
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18h00 - Exibição de dois filmes realizados por Rui Pedro Lamy
- O Ouro de Tresminas (2015)
Sinopse: No norte de Portugal encontra-se uma das mais importantes áreas mineiras de ouro de todo o Império Romano. Os testemunhos expressivos dessa exploração e da tecnologia empregue podem ainda ser observados no local. Enormes frentes de trabalho a céu aberto, profundas galerias e uma complexa rede hidráulica de canais ainda hoje impressionam pela sua extensão e estado de conservação. Muita da mais valiosa moeda cunhada em Roma no séc. I e II d.C. foi também com o ouro extraído neste território mineiro – o mais importante do Portugal Romano. O filme O Ouro de Tresminas é um documentário de carácter histórico e científico produzido para ser projetado no Centro Interpretativo de Tresminas, no Concelho de Vila Pouca de Aguiar. Ao longo de 20 minutos revela-se a importância desta área mineira explorada há cerca de 2000 anos – hoje classificada como património cultural de interesse nacional. À divulgação científica junta-se, também, a promoção turística do território e do património do concelho de Vila Pouca de Aguiar. Este filme foi pensado para todos aqueles que visitam este território transmontano, mas também para o público escolar, ajudando a dar corpo a um Centro Interpretativo que se afirme também como um equipamento cultural pensado para se constituir como peça fundamental das políticas locais de educação. O filme O Ouro de Tresminas foi desenhado em função de uma narrativa histórica e científica bem fundamentada, inovadora e apelativa, e aposta claramente na divulgação do conhecimento assente em investigação atualizada. O texto/guião e a coordenação científica ficaram a cargo de Pedro C. Carvalho, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e de Javier Sánchez-Palencia, investigador do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (Madrid) e um dos mais reputados especialistas mundiais de mineração em época romana.
FESTIVIAS E PRÉMIOS
ARKHAIOS Cultural Heritage and Archaeology Film Festival (2017)
Melhor grafismo e banda sonora.
Rassegna Internazionale del Cinema Archeologico (2017)
7º lugar Votação Publico.
FICAB - Festival Internacional de Cine Arqueológico del Bidasoa (2016)
Premio ARKEOLAN Melhor divulgação cientifica.
1º Festival de Cinema Arqueologico de Castillo e Leon, Zamora (2016
1º Prémio - Viriato de Oro
PLANETA.DOC - BRAZIL (2016)
Seleção Oficial
CINEECO Seia (2016)
Selecção Oficial
- Os enigmas do cabeço da Mina, melhor filme de arqueologia Pré-História do Museu e Instituto Fioentino di Preistoria Paolo Graziosi, Festival Firenza Archeofilm- Florença, Itália.
Sinopse: O filme Os Enigmas do Cabeço da Mina é um documentário científico produzido para o Centro Interpretativo do Cabeço da Mina em Assares, concelho de Vila Flor - Bragança Portugal. Como uma rotação cósmica com epicentro no vale da Vilariça, percorrem-se os principais vestígios arqueológicos conhecidos da região transmontana - beirã, desde a arte dos caçadores-recolectores do paleolítico (Mazouco, Côa) até aos habitats, arquiteturas funerárias megalíticas e outros locais sagrados dos primeiros agricultores e pastores. Chega-se por fim ao fulcro desta história: o Cabeço da Mina, uma pequena colina situada num vale que se evidencia como uma terra de promissão para as primeiras comunidades agropastoris. Apesar de indícios anteriores, aqui se viria a descobrir, a partir dos anos 80 do século XX, a maior concentração de estelas datável do IIIº milénio a.C. num único sítio, a nível da Europa ocidental, sugerindo tratar-se de um santuário da pré-história recente. A feição antropomórfica de algumas estelas integra estas esculturas numa vasta rede de relações culturais e simbólicas da Europa pré-histórica. O filme explora essas ligações, o conhecido e o desconhecido. E termina num momento em que as esculturas antropomórficas do final da pré-história cedem lugar, já na Idade do Ferro regional, ao zoomorfismo dos célebres berrões trasmontanos e da meseta ibérica. Saindo da Vilariça mas ainda no concelho de Vila Flor, a viagem termina antes da chegada dos romanos, com o grande berrão e o torques de ouro de Vilas Boas, uma bela joia castreja que se pode admirar no Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa).
FESTIVAIS E PRÉMIOS
Selecção Oficial/Official Selection
Firenze Archeofilm
Florence, Itália
11 e 15 de Março de 2020
Selecção Oficial/Official Selection
3in1 Film Fest
Almeirim, Portugal
24 de novembro de 2019
Selecção Oficial/Official Selection
IX Rassegna del documentario e della comunicazione archeologica
Licodia Eubea, Itália
17 a 18 de Outubro 2019
Rui Pedro Lamy - Mestre em Comunicação Audiovisual, Especialização Fotografia e Cinema Documental - ESMAE-IPP Porto 2016; Pós-Graduação em Multimédia pela FEUP, Porto em 2010; Licenciatura Som e Imagem pela ESAD.CR, IPL de Leiria em 2007; Curso Profissional de Fotografia pelo Instituto Português de Fotografia - IPF Porto em 2005. Rui Pedro Lamy é um realizador e produtor português com um percurso profissional que cruza a televisão, a multimédia e o cinema. Encontra-se atualmente, a desenvolver projetos na área do filme e fotografia documental, criando parcerias com diversas empresas, instituições e universidades, estabelecendo ligações entre a ciência, a história, a tecnologia e a linguagem audiovisual. Enquanto realizador tem desenvolvido diversos projetos na área da história, etnografia, arqueologia e ciências naturais. Tem produzido e realizado projetos na área da museologia, com um trabalho muito focado na recolha e documentação histórica de lugares.
Local: Miniauditório de Miranda do Douro
26 de junho
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18h00 – Exibição do filme – Documentário Coa - O Rio das Mil Gravuras. Realizado por Jean-Luc Bouvret.