FOLIA é o projeto musical do Festival Simbiose, construído em co-criação com diferentes comunidades do território transmontano. A produção do espetáculo é da responsabilidade da Ondamarela e conta com a mobilização dos Galandum Galundaina e com as criações artísticas dos participantes, compostas especificamente para e sobre este território.
Após a primeira sessão de apresentação do espetáculo FOLIA em Macedo de Cavaleiros (20 de agosto), os eventos seguintes deste espetáculo serão realizados no Anfiteatro do Interface de Vinhais (27 de agosto) e no Castelo de Miranda do Douro (10 de setembro), pelas 21:30h.
Ao longo dos últimos 5 meses desenvolveram-se oficinas e sessões exploratórias de música, de dança, de vídeo e de cenografia em Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Vinhais. Inspirados nas características específicas das diferentes comunidades desta região, nas suas rotinas e conhecimentos, nos sons que produzem, nos gestos que ensaiam, na sua relação com o património cultural e natural, material e imaterial, criou-se um novo espetáculo. Esta é uma performance que cruza a música dos Galandum Galundaina com os temas particulares destes lugares, as máscaras, a terra fria, a terra quente, o planalto. E envolve ainda a dança, o vídeo, a cenografia e figurinos, criados também em colaboração com as gentes deste território.
Sobre o Festival Simbiose
O Festival Simbiose é uma iniciativa conjunta dos Municípios de Vinhais, Macedo de Cavaleiros e Miranda do Douro.
Apoiado pelo Programa Norte 2020, o Festival Simbiose é resultado de uma abordagem inovadora, que tem por base a coprodução e itinerância de espetáculos focados em elementos identitários de Trás-os-Montes.
Envolvendo a participação da comunidade e de grupos culturais locais, o Festival procura explorar uma relação de simbiose entre o rico património transmontano e diferentes quadrantes das artes performativas.
O Festival Simbiose mobiliza elementos culturais únicos da região (como as máscaras e caretos, os cantares e rituais, os bombos, os gaiteiros, os pauliteiros, entre outros), contribuindo para a preservação deste importante património através da sua transposição para um contexto contemporâneo.
As criações artísticas propostas consideram também uma forte relação com o policromado território transmontano, numa combinação da Terra Fria, da Terra Quente e do Planalto e das áreas protegidas de Montesinho, da Albufeira do Azibo e do Douro Internacional.
O Festival inclui um conjunto diversificado de atividades a decorrer até ao mês de setembro, num trabalho de proximidade que pretende contribuir para a melhoria do acesso à cultura e para a criação de novos públicos, num território marcado pela interioridade.